R$ 100 milhões serão investidos na região da Baía de Todos os Santos

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R$ 100 milhões serão investidos na região da Baía de Todos os Santos

01 de Abril de 2013 - Piatã

Considerada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, a Baía de Todos os Santos é uma zona turística que envolve a capital da Bahia, Salvador, além dos municípios de Cachoeira, Itaparica, Jaguaripe, Madre de Deus, Maragojipe, Nazaré, Salinas de Margarida, Santo Amaro, São Félix, São Francisco do Conde, Saubara e Vera Cruz.

Como principal porta de entrada para o turista na Bahia, ela recebe aproximadamente a metade dos visitantes que viajam para o Estado. Investimento, por parte do governo estadual e do Banco Interamericano de Desenvolvimento, superior a R$ 100 milhões estão destinados para esta que é a segunda maior baía do mundo.

Com a sua enorme demanda de turistas, estes investimentos serão feitos para sua melhoria. Neste último final de semana (23 e 24), durante um encontro promovido pela Câmara de Turismo da Baía de Todos os Santos no município de Saubara, o secretário estadual do Turismo, Domingos Leonelli anunciou R$ 20 milhões, do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), que será liberado para capacitação profissional de moradores dos municípios que compõem a zona turística.

O primeiro diagnóstico da pasta apontou a necessidade de cursos voltados para a área náutica, sobretudo para a manutenção e construção de embarcações. Outra demanda seria de qualificação voltada para os fornecedores de insumos. Leonelli afirmou que prevê ações de infraestrutura e transformação da região em um distrito turístico-cultural.

Outro aporte financeiro foi anunciado pelos técnicos da Secretaria de Turismo do Estado (Setur) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que concluíram na última quarta-feira (23), em reunião na sede do órgão baiano, o ciclo de missões voltado ao empréstimo de US$ 85 milhões para investimento na zona turística da Baía de Todos os Santos.

O projeto prevê melhorias da infraestrutura náutica e do acervo cultural da Baía de Todos os Santos como construção e recuperação de atracadouros, píeres e terminais hidroviários, além de ações como capacitação profissional para atender à demanda náutica, dentre outras.

“Estamos assumindo o compromisso de redescobrir a Baía de Todos os Santos, aproveitando o potencial turístico e náutico da região, que foi uma das áreas menos beneficiadas no desenvolvimento do turismo da Bahia nos últimos anos, e queremos cumprir rigorosamente os acordos”, explicou o secretário Domingos Leonelli.

Com área total de 1.052 quilômetros quadrados, a Baía de Todos os Santos é considerada por navegadores de todo o mundo um local ideal para o turismo náutico, pois reúne boas condições de navegabilidade, com águas calmas e mornas, além de bons ventos. Ela é a segunda maior baía do mundo, em tamanho, e a primeira de clima tropical, uma vez que a maior, situada no Canadá, fica congelada praticamente durante todo o ano. É também a maior navegável do litoral brasileiro, comparada ao Mar Mediterrâneo por praticantes de esportes náuticos.

Turismo

Sem dúvidas, a Baia de Todos os Santos é uma boa dica para quem quer passar o feriadão da Semana Santa bem diferente e divertido, afinal, ela tem um grande número de atrativos, além de ser a maior baía do Brasil em extensão territorial 1052 km², e também em diversidade cultural, artesanato, história, arquitetura colonial (igrejas, fortalezas, belos solares coloniais e sedes de fazendas) e ecossistemas ricos em belíssimas paisagens, biodiversidade como manguezais, Mata Atlântica remanescente, coqueirais, bananais e recifes de corais onde estão presentes a foz dos Rios Paraguaçu, Jaguaripe, Subaé e inúmeros riachos que desembocam nas águas do oceano Atlântico.

Este cenário é sede de diversos trabalhos ambientais como os das Ongs Instituto Mamíferos Aquáticos. Sua área propicia inúmeras opções para o lazer, como o turismo em suas ilhas e praias paradisíacas de águas calmas e cristalinas. E também a prática de esportes náuticos, como o mergulho que vislumbra recifes de corais e destroços de naus e galeões naufragados ao longo da colonização brasileira, onde é encontrada uma grande variedade de vida marinha em cenários submarinos.Fonte: Tribuna